Oremos pela Síria

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Portas Abertas cria projeto de apoio aos cristãos na Síria

Os conflitos na Síria têm feito com que muitas pessoas fujam do país com medo da violência que já matou mais de 100.000 pessoas. O problema político do país já dura mais de dois anos e tem tomado tons religiosos, já que os maiores opositores ao governo são jihadistas e os cristãos, que são apenas 5% da população, são favoráveis ao presidente.

Muitos cristãos estão deixando o país, por este motivo o ministério Portas Abertas está criando uma mobilização para ajudar os cristãos que não querem deixar a Síria. A campanha ganhou o nome de ‘Apoie Síria’ e é possível participar assinando a petição ou contribuindo financeiramente com valores que serão entregues para igrejas locais.

As assinaturas recolhidas serão apresentadas pelo Portas Abertas Internacional a instâncias globais, demonstrando o apoio de cristãos em todo o mundo à Igreja na Síria.

Para conhecer todo o projeto e assinar a petição acesse o site www.apoiesiria.org, e participe da campanha. Também é possível conhecer testemunhos de cristãos que estão na Síria enfrentando todos os problemas sociais e políticos que esses conflitos têm causado.

 

Fonte: Site Apoie Siira

 


 

Cristãos estão sendo decapitados na Síria

O fato é que milhares de pessoas têm morrido ao longo desses dois anos e meio de conflitos étnicos e religiosos.

Após a tomada da cidade de Maaloula, um novo capítulo tem sido escrito na situação de guerra que vive a Síria. De maneira intrigante, a grande mídia silencia sobre o massacre bárbaro e diário dos cristãos. Enquanto muçulmanos alauitas e sunitas brigam pelo poder, quem mais sofre são os cristãos.

Como em toda guerra, surgem muitas informações desencontradas, mas entre os relatos existe uma consistência. As tropas rebeldes, que lutam contra o governo de Bashar al-Assad, são treinadas pela Al Qaeda e financiadas indiretamente pelo governo dos EUA. Possivelmente por isso a "grande mídia" deixe a questão dos cristãos convenientemente de lado.

O fato é que milhares de pessoas têm morrido ao longo desses dois anos e meio de conflitos étnicos e religiosos. De maneira quase unânime, quando se fala ou mostra a morte de soldados leais ao presidente, elas ocorrem por fuzilamento. Quando são cristãos, a forma padrão parece ser decapitar e expor a cabeça em público.

A conquista de Maaloula pelos rebeldes foi marcante pois ali vivia uma das mais antigas comunidades cristãs do mundo, onde ainda se fala o aramaico, língua usada por Jesus . Situada a 50 quilômetros da capital Damasco, a pequena cidade de 3 mil pessoas ficou quase deserta. Estima-se que 80% da população, a maioria de cristãos ortodoxos e católicos, refugiou-se em cidades vizinhas. Mas não sem ver antes a maioria de suas igrejas e casas serem saqueadas, queimadas e ouvirem a ameaça que todo aquele que não se converter ao Islã teria a cabeça cortada.

O avanço dos rebeldes na área foi liderado por Jabhat al-Nusra, ligado a grupos jihadistas islâmicos. A liderança da Frente de Libertação Qalamon se mudou para a aldeia, agora cerca de 1.500 soldados de grupos liderados pela Al-Qaeda estão na pequena Maaloula.

A tomada da aldeia enviou duas fortes mensagens ao mundo: os rebeldes estão mais próximos que nunca de tomarem a capital e os rebeldes extremistas muçulmanos tentarão eliminar os cristãos da Síria.

Muitos dos habitantes que ficaram estão experimentando o horror diariamente. Segundo o site Sky News, da Inglaterra, esta semana três cristãos foram mortos em praça pública e seu enterro se transformou em uma verdadeira passeata de protesto. A grande concentração foi na parte antiga da cidade, que segundo a tradição foi onde o apóstolo Paulo parava em suas viagens até Damasco. O cortejo foi até a igreja ortodoxa Zaytoun, onde fizeram o culto fúnebre. Enquanto os sinos badalavam, partiram para o cemitério.

Mulheres vestidas de negro jogavam grãos de arroz no ar, uma forma tradicional de demonstrar luto. Um pequeno grupo tocava tambores e, em meio ao choro se ouviam gritos. Uma mulher perguntava: "É isso que vocês chamam de democracia... isso é o que o governo quer?", enquanto um homem fazia gestos obscenos e gritava palavrões contra o presidente Obama e o premiê inglês David Cameron.

Hoje, outras imagens chocantes correram o mundo. São da cidade de Keferghan, onde quatro jovens cristãos foram decapitados publicamente. Um fotógrafo que não quer se identificar, fez imagens que foram publicados pelo site da revista Time. Embora a revista não confirme, outras fontes alegam que o que motivou a morte deles foi sua fé.

Ele fez uma narrativa breve, mas chocante, do que presenciou:

"Eu vi uma cena de crueldade absoluta: um ser humano sendo tratado de uma maneira que nenhum ser humano jamais deveria ser tratado... Eu não sei quantos anos a vítima tinha, mas era jovem. Eles o forçaram a ficar de joelhos. Os rebeldes ao seu redor liam os seus 'crimes' listados em um pedaço de papel. Eles o cercaram. O jovem estava com as mãos atadas. Ele parecia congelado. Dois rebeldes sussurraram algo em seu ouvido e o jovem respondeu de uma forma inocente e triste, mas eu não conseguia entender o que ele disse... No momento da execução, os rebeldes agarraram sua garganta. O jovem reagiu, mas três ou quatro rebeldes conseguiram imobilizá-lo. Ele tentou proteger a garganta com as mãos, que ainda estavam amarradas. Tentou resistir, mas os rebeldes eram mais fortes e cortaram sua garganta. Depois, levantaram a cabeça. As pessoas aplaudiram. Todo mundo estava feliz porque a execução aconteceu".

Muitos estudiosos das profecias cristãos e muçulmanos acreditam que a s segunda vinda de Jesus está ligada à cidade de Damasco, capital da Síria. A crescente ameaça de guerra dos sírios contra outros países gerou uma série de análises nesse sentido.

Em comum entre as previsões está o iminente retorno de Cristo. Da parte dos cristãos, alguns apontam para Isaías 17:1. Para alguns, pode ser um prenúncio do Armagedom, a batalha final.

Entre os sírios prevalece a tristeza pelos milhares de mortos e feridos, mas para milhares deles a esperança na vida eterna se fortalece. As agências cristãs têm oferecido ajuda material, emocional e, acima de tudo, espiritual para os refugiados nos países vizinhos. Milhares de muçulmanos estão ouvindo o evangelho livremente, alguns pela primeira vez na vida. Existem muitos testemunhos de conversões.

Fonte: Sky News, Time e Diário Gospel

 


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Igreja da Síria critica silêncio de cristãos diante dos massacres

Postado em 08/11/2013 por Carol de Andrade em Mundo, Notícias com 0 Comentários

Há mais de dois anos a história se repete. Milícias muçulmanas avançam sobre cidades onde cristãos e muçulmanos viviam em paz e tudo muda. Eles começam a forçar conversões ao islamismo, queimam e saqueiam casas e igrejas, chegando a decapitar ou até mesmo crucificar os que não negam sua fé em Jesus.

Notícias semelhantes chegaram ao conhecimento da imprensa mundial no início de novembro. Duas semanas atrás, milícias rebeldes invadiram a vila de Sadad, a 100 quilômetros da capital Damasco. O vilarejo é tão antigo que seu nome é mencionado na Bíblia em Números e em Ezequiel, com a grafia original de Zedade.

A grande maioria das 3000 pessoas que atualmente vivem ali são cristãos. Nos primeiros dias, 45 foram mortos, dezenas ficaram feridos e milhares forçados a abandonar suas casas usando apenas a roupa do corpo.

Os rebeldes que lutam contra o governo, destruíram igrejas e mosteiros que estavam no lugar havia séculos.  As Forças Armadas da Síria reocuparam a vila alguns dias depois, e muitos já regressaram para casas embora ainda temam novos ataques.

Surgiram agora relatos de dezenas de feridos e muitos desaparecidos. Um dos casos mais chocantes é de uma família inteira dizimada. Avó, filha e netos, com idades entre 16 e 90 anos, foram estrangulados e lançados juntos em uma cisterna.

Noura Haddad de 18 anos, que está refugiada numa cidade vizinha, lembra: “Eles queriam nos matar só porque éramos cristãos. Nos chamavam de kafirs (infiéis). Até mesmo os que eram nossos vizinhos se voltaram contra nós.  Tenho mantido contato com os poucos amigos cristãos que voltaram para casa, mas eu não posso dizer que ainda tenho algum amigo muçulmano depois disso. É muito triste”.

O arcebispo da Igreja Siro-Ortodoxa, Selwanos Boutros Alnemeh, lançou um questionamento incômodo durante o funeral das vítimas. “Pedimos socorro ao mundo; ninguém nos escuta. Onde está a consciência cristã? Onde estão os nossos irmãos?”.

Diferentes igrejas da Síria, incluindo ortodoxas, evangélicas e católicas, se uniram para pedir socorro e condenar a violência contínua contra os cristãos do país.

Mais de um terço dos cristãos da Síria não está mais no país desde o início da guerra civil, afirma o maior líder católico sírio, Gregório III Laham. Ele disse acreditar que mais de 450 mil cristãos estão refugiados ou mortos. Mesmo assim, afirmou que a comunidade cristã da Síria irá sobreviver. Segundo Laham, os cristãos devem testemunhar uma nova forma de vida e novos valores ao mundo árabe durante a atual crise. “A nossa missão é tentar mudar a visão do mundo árabe”.

Com informações de Reuters e Catholic – Gospel Prime

 


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Cristãos voltam a ser massacrados na Síria

Embora a imprensa mundial noticie que estão ocorrendo tratativas de paz, a violência na Síria parece não ter fim.  Grupos muçulmanos radicais voltaram a atacar cristãos na estrada entre Homs e Marmarita.

Firas Nader, 29 e Fadi Matanius Mattah, 34, iam de carro de Homs até o vilarejo cristão de Marmarita quando cinco extremistas armados interceptou o veículo. Ao perceberem que Fadi tinha um crucifixo no pescoço, ele foi tirado do carro, decapitado e a cruz cravada no seu peito. Firas foi espancado ficou desacordado. Os muçulmanos acreditavam que estivesse morto, roubaram tudo que puderam do carro.

Ao despertar, horas depois, Firas conseguiu andar até a cidade de Almshtaeih, onde foi levado a um hospital. O corpo de Mattah foi resgatado e enterrado em Marmarita, onde a comunidade cristã demonstrou sua indignação pela violência.

Relatórios recentes apontam que mais de 600 mil cristãos estão foragidos dentro do país ou refugiados nos países vizinhos. Os líderes cristãos confirmam que cerca de um terço dos fieis estão mortos ou simplesmente abandonaram suas casas.

Grupos de apoio à igreja perseguida relatam que os cristãos continuam passando por necessidades e tem dificuldade em conseguir comida, aquecimento e medicamentos. O frio intenso dessa época do ano piora a crise humanitária provocada pelo conflito.

 

Publicado em 24 de janeiro de 2014 por Cristiano Medeiros

Fonte: Portal CPAD NEWS